Sucessão familiar ainda é um desafio para alguns setores

Um dos serviços que a Avante oferece é o de Sucessão Familiar. Por isso, falo com propriedade sobre o fato de que muitas vezes esse caminho até é percorrido pelo fundador ao eleger seu escolhido, mas isto não é garantia de um futuro sereno.   No decorrer do tempo, após o afastamento do principal acionista – em geral pelo falecimento – as desavenças começam a ser um peso para a empresa.

Há muitas razões para o surgimento de conflitos e desavenças entre herdeiros e as mais tradicionais são os desacordos quanto aos rumos do negócio definidos pelo novo líder; luta pelo poder; questões financeiras – a falta de dinheiro é um grande catalisador do início dos problemas entre acionistas.

Logo, não é difícil imaginar que este processo precisa ser conduzido com planejamento, critério e estrutura, a fim de garantir uma transição eficiente e profissional, com os menores prejuízos possíveis à organização e aos envolvidos.

E olha o tamanho do universo que estamos falando aqui. De acordo com dados do IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística), as empresas com perfil familiar correspondem a 90% dos negócios no Brasil. São elas as responsáveis por 65% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e pela contratação de 75% dos profissionais no país. E embora estatísticas revelem que apenas um terço das empresas familiares sobrevivem à passagem para a segunda geração, um índice considerado baixo, dados da PwC registram que 44% das empresas familiares não possuem um plano de sucessão e cerca de 72% não têm uma sucessão definida para posições estratégicas*.

Vale ressaltar ainda que é bastante comum que os filhos optem por não assumir a liderança da empresa e um sucessor tenha que ser identificado no mercado. Por isso, independente do motivo que irá desencadear o início do processo, entender os possíveis sucessores, o momento da empresa e suas necessidades para manutenção do crescimento, como a profissionalização e a governança, são etapas anteriores fundamentais para que a empresa sobreviva a troca de bastão.

E alguns setores são ainda mais afetados quando se trata dessa continuidade, como é o caso do agronegócio. Pesquisa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e da consultoria KPMG revela que apenas 31% dos empreendedores rurais preparam as gerações futuras para a sucessão dos negócios. Embora a maioria reconheça a importância da governança, o processo de sucessão ainda é um desafio para eles. O levantamento ouviu 367 produtores rurais de grande porte dos setores de produção agrícola e pecuária – 80% deles responsáveis por empreendimentos familiares**.

O fato é que, independente do setor de atuação e tamanho da empresa, a sucessão, na maior parte das vezes, é um tabu e ocorre sob ambiente de muito estresse.  É fundamental que isto seja tratado de maneira adequada e sem crises, pois a história mostra inúmeros casos de insucesso devido a sucessões mal feitas ou mal pensadas.

A Avante Assessoria Empresarial auxilia empresários no planejamento e na execução de todo o processo de Sucessão Familiar considerando as particularidades de cada grupo familiar e empresarial. Conte com a gente neste processo.

 

 

*Fonte: https://exame.com/bussola/como-enfrentar-os-desafios-na-hora-da-sucessao-empresarial/

 

**Fonte: https://economia.estadao.com.br/noticias/governanca,pesquisa-governanca-corporativa-agronegocio-ibgc-kpmg,70004062803

 

 

BENITO PEDRO VIEIRA SANTOS

CEO da Avante Assessoria Empresarial – VP do Grupo Alliance

Especialista em Reestruturação de Empresas

 

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