Carreira internacional: profissionais flexíveis ganham o mundo

Nos últimos meses tenho abordado alguns temas que estão relacionados com o pós-pandemia e a percepção dos profissionais que, no geral, estão mais propensos a flexibilidade e trabalho híbrido como “novo normal”. Já abordei aqui a Grande Onda de demissões que tem ganhado notoriedade nos EUA e indicam um caminho sem volta rumo a qualidade de vida em detrimento do trabalho exaustivo como principal pilar da vida.

Ainda neste sentido, no último mês divulgamos o novo serviço da Avante de Comércio Exterior, afinal, como dito na ocasião, ao considerar uma sociedade altamente conectada onde as fronteiras geográficas não fazem mais sentido, nunca foi tão necessário para uma empresa pensar em estratégias e produtos que atendam as demandas e as necessidades do comércio exterior.

O ponto aqui de alerta hoje é que essa possibilidade não se restringe apenas às empresas, muito pelo contrário. Todas essas manifestações e direcionamentos recentes nos levam a crer que cada vez mais os profissionais também adotem a opção de estar em um país e trabalhar para uma empresa ou prestar serviços em outros sem maiores burocracias e/ou impedimentos.

Assim como para as empresas, este movimento tem tudo para se tornar uma troca rica e quem ganha somos todos nós, afinal, independente do lugar de ocupação, somos consumidores, de produtos, soluções, ideias.

E olha que interessante, dentro deste novo universo que se abre a quem está interessado, existe ainda uma outra vertente que precisa ser observada e também tem ganhado força. Muitas empresas brasileiras estão abrindo escritórios fora do país, nações como Portugal, Itália e Alemanha instituíram vistos para trabalhadores digitais e mesmo a popularização do home office permitiu que os brasileiros se candidatassem a vagas no exterior.

Se há alguns anos, essa experiência significava uma temporada fora do país, hoje é bastante diversa e personalizável, podendo contemplar quem mora no Brasil, mas interage com times estrangeiros e recebe em outra moeda, por exemplo.

Para investir nessa frente, especialistas recomendam um bom nível de inglês (ou idioma do país que se pretende trabalhar) e a especialização na área de atuação como fundamentos básicos. Além disso, considere ainda que pode ser nas suas férias ou mesmo para trabalhar um tempo lá, se você tem a oportunidade de fazer home office. Sem dúvidas vai ser ótimo para conhecer mais da cultura do país que gostaria de trabalhar e identificar se essa experiência é realmente a que você busca.

Mais do que nunca vivemos uma era onde as experiências podem e devem ser vividas por quem deseja, sem limitações. Já pensou de onde você quer trabalhar nos próximos anos?

 

 

BENITO PEDRO VIEIRA SANTOS

CEO da Avante Assessoria Empresarial – VP do Grupo Alliance

Especialista em Reestruturação de Empresas

 

 

 

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