Como a inteligência emocional afeta os líderes

Como a inteligência emocional afeta os líderes

Todo ser humano é movido por suas emoções. E ao entender isso, um líder ou gestor que deseja motivar seu time e as pessoas ao seu redor, precisam então – antes de tudo, estar bem emocionalmente. E é fácil de entender o porquê desta afirmação, afinal, caso não esteja no controle, seus sentimentos e até mesmo impulsos provavelmente atrapalharam o seu relacionamento com os demais colaboradores da empresa. Logo, as atividades e ações que precisam ser desenvolvidas também sofrem o impacto.

Desta forma, note que a liderança e a inteligência emocional estão diretamente relacionadas e precisam caminhar juntas no dia a dia de qualquer negócio. Isso porque um bom líder é aquele que não apenas sabe o que sente, mas que consegue entender principalmente que a maneira com que essas emoções são repassadas adiante influencia diretamente na visão que seus liderados terão dele.

Considerando ainda que no ambiente mercadológico os profissionais são expostos a diversos fatores diariamente, tais como situações estressantes, cobranças, frustrações e pressão, que podem por si só gerar uma sobrecarga de emoções negativas, imagine adicionar a impaciência ou incompreensão de um gestor.

Sem contar que já é sabido por todos que um bom líder é aquele que desenvolve a capacidade de captar o que está acontecendo ao seu redor. O que precisa vir acompanhado, claro, da capacidade de praticar a empatia, colocando-se no lugar do colaborador e até mesmo dando feedback útil e com o intuito de melhoria.

E sabe qual é a principal consequência de um líder que alcança a inteligência emocional?  São, no geral, gestores inteligentes que conseguem se autorregular e, dificilmente, cometem ataques verbais aos outros nem tomam decisões equivocadas no calor do momento, comprometendo valores ou estereotipando pessoas.

Embora seja de fácil entendimento e aceitação, é claro que tal prática não é tão simples assim, especialmente se considerarmos o ritmo acelerado no qual vivemos e interagimos. Isso significa entender também que toda essa “pressão” para nos adaptarmos, aperfeiçoarmos e correspondermos o tempo todo, afeta a cada um de nós e, muitas vezes, não somos capazes de gerir nossas próprias emoções.

E para ajudar neste sentido é primordial realizar uma imersão em busca de autoconhecimento, autocontrole e empatia. Por fim, perceba que quando você se envolve emocionalmente de verdade com outra pessoa, naturalmente a relação de vocês começa a fluir de uma forma mais leve e agradável. No dia a dia isso quer dizer que as chances de aumentar a produtividade, bem como a diminuição do estresse e da ansiedade, potencializam os resultados da empresa em questão.

 

Se você tem uma boa relação com seus liderados, mais autonomia eles terão, o que gera por consequência uma maior gestão do tempo e das suas próprias atividades individuais. Pense nisso e comece já a praticar e desenvolver a capacidade de administrar as emoções para alcançar novas metas e objetivos em conjunto. Saber lidar com seus medos, inseguranças e frustrações em prol de um êxito maior é o primeiro passo para ter do lado uma equipe realmente engajada.

 

 

BENITO PEDRO VIEIRA SANTOS

Especialista em Reestruturação de Empresas

 

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