A Recuperação Judicial é, antes de tudo, uma chance.
Uma segunda chance para reorganizar, corrigir rumos e salvar o que realmente importa: o negócio, os empregos, a história construída.
Mas só entra com recuperação quem quer sair dela.
E isso exige ação estratégica em três pilares fundamentais:
🔹 1. Ter um parceiro financeiro — não apenas um credor
A escolha de quem estará ao seu lado na hora da travessia é crucial.
Mais do que capital, é preciso liquidez com inteligência. Fundos estruturados, como FIDCs especializados em empresas em reestruturação, são alternativas eficazes. Eles entendem o risco, trabalham com os próprios recebíveis da empresa e ajudam a sustentar o caixa em um momento de baixa.
🔹 2. Redesenhar a estratégia comercial
Uma empresa em recuperação precisa repensar o modelo de negócio. Isso pode incluir desde reposicionamento de mercado até novas formas de venda, revisão de carteira de clientes e canais de distribuição.
Vender mais, com margem positiva, é o caminho para sair do buraco.
🔹 3. Precificar corretamente seus serviços e produtos
Não adianta vender muito se a conta não fecha.
Em muitos casos, o problema não está no volume de vendas, mas na formação de preço incorreta, que ignora custos fixos, margens reais ou o valor percebido pelo cliente.
Margem saudável e precificação estratégica são condições de sobrevivência.
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💡 Recuperação Judicial não é um atalho — é um processo sério, técnico e que exige governança, execução e aliados certos.